Topografia da Superfície do Mar e Batimetria do Oceano
Alguns dos mais espetaculares aspectos geológicos da Terra tais como montanhas muitas vezes maiores que o Monte Evereste, “Canions” seis vezes maiores do que o “Gran Canion” nos Estados Unidos estão escondidos em baixo da superfície dos oceanos. No passado os Oceanógrafos usavam Éco-Batímetros para medir a profundidade do oceano abaixo do Navio Oceanográfico .
Essa medida éobtida através da determinação do intervalo de tempo decorrido entre a emissão do som pelo Èco-Batímetro e a sua recepção de volta ao Navio. Onde muitos navios passaram a topografia do oceano , conhecida mais como a batimetria do oceano, émelhor determinada; onde hápoucas passagens dos navios a representação éincompleta.
William Haxby do Lamont –Doherty Geological Observatory organizou todas as sondagens e utilizando técnicas modernas de ”imagery” por computador produziu o mapa batimétrico mostrada na figura de baixo . Cores e sombreamento foram usados para indicar variações na batimetria. As mudanças de cor foram feitas para indicar profundidades a cada 500 metros de intervalo , com cores azuis indicando áreas profundas e áreas amarelas indicando áreas rasas.
Sombreamento superposto éusado para indicar iluminação do fundo mar a partir de Este e dessa forma iluminando características com orientação Norte Sul. As características nesse mapa são: A Cordilheira do Atlântico que chegam a 2000 m de profundidade da superfície do oceano . Um exemplo disso éA Cordilheira do Atlântico (1) . “Fossas” , “Trenchs”, profundas que podem ser mais profundas que 10.000 metros são mais evidentes no Pacífico (2,3) e na rede de ilhas e montes submarinos tais como o sistema do Hawai no Pacífico Norte (4) e o “Ridge” , “Cordilheira” de Liousville no Pacífico Sul (5).
Em comparação com a Figura de baixo, mostrando a topografia, a Figura de cima , também produzida por Haxby, éum mapa do nível do mar. Em adição às variações do nível do mar devido as ondas , marés e correntes, a superfície do mar tem grandes montanhas , vales e bulbos associados com variações na gravidade de lugar a lugar na superfície da Terra. Ao longo ode grandes concentrações de massa tais como a Cordilheira Central do Atlântico , a gravidade émaior que ao longo das “fossas”.
Assim ao longo da Cordilheira o “puchão” da gravidade serámais forte e consequentemente iráamontoar mais água, tanto quanto que a superfície do mar aumentaráaté5 metros . Sobre uma “fossa” , por outro lado, a gravidade émenor e a superfície do mar o mar diminuirá até60 metros.
O mapa do nível do mar foi obtido através dos dados de altimetria do satélite Sea Sat em 1978. Da mesma forma que um eco batímetro mede a profundidade dos oceanos o altímetro através de ondas eletromagnéticas a altura acima do nível do mar . Dado o conhecimento da posição do satélite, obtido através de acompanhamento de precisão o nível do mar foi medido pelo Sea Sat com erro de 5 centímetros .
Na Figura de cima , a cor muda a cada 2,5 metros , com as cores azuis indicando baixas superfícies e as amarelas indicando fundos altos. A textura d superfície são iluminadas similarmente através da iluminação de Este. Aspectos mais evidentes novamente incluem A Cordilheira Central do Atlântico (1) as Fossas profundas do Pacífico (2, 3) e a cordilheira de montes altos (4,5) .
As zonas de fraturas (6), colunas de “throughs” que em algumas áreas se estendem por milhares de quilômetros através das bacias são particularmente bem resolvidas nesse mapa do nível do mar. Essas zonas de fraturas resultam de pressões que são aplicadas às placas que constituem a Crosta Terrestre. Uma vez que tais marcas são deixadas nas placas, a medida que elas se movem , numa análise dessas zonas de fraturas podem ser reconstruídos os movimentos das placas no passado geológico.
A característica mais surpreendente do mapa do mar éum padrão incomum de “bumps” de baixa amplitude , mais notados no Pacífico e Oceano Índico (7). Esses “bumps” podem ser a primeira evidência direta da localização de plumas de ressurgência de rochas derretidas que circulam no interior da Terra.
Acredita-se que tal circulação representa a força tectônica de placas, que conduz a formação de aspectos tais como os das zonas de fatura notadas acima.